[Resenha] Insurgente

By Do Prefácio ao Epílogo - sexta-feira, abril 18, 2014

Insurgente, de Veronica Roth, publicado pela editora Rocco, com 511 páginas.


As pessoas, eu descobri, são camadas e mais camadas de segredos. Você acredita que as conhece, que as compreende dos pés à cabeça. Mas a verdade é que o motivo de elas serem do jeito que são, estão enterrados sob seus corações, onde talvez nunca se possa chegar. Você nunca vai conhecê-las, não inteiramente. Todos nós sabemos disso. E mesmo assim, decidimos confiar nelas.


O fim da iniciação de Tris deveria ter sido marcado por celebração e vitória com sua nova facção; no entanto, o dia resultou em horrores inimagináveis. Agora, à medida que o conflito entre as facções e suas ideologias cresce, a guerra se aproxima. E, em tempos de guerra, partidos precisam ser tomados, segredos vão emergir e as escolhas se tornarão ainda mais irrevogáveis - e poderosas. Modificada por suas próprias decisões, mas também por uma devastadora sensação de mágoa e de culpa, descobertas radicais e relacionamentos em transformação, Tris precisa aceitar por completo a sua Divergência, mesmo que não saiba exatamente o que pode perder ao fazer isso. 



Antes de mais nada, acho que tenho a obrigação de dizer que minha resenha pode conter spoilers de Divergente, então se você ainda não leu o primeiro livro e pretende ler esse post até o final, não fique puto comigo, e não diga que não avisei.

Enfim... Não sei se a intenção da autora foi despedaçar meu coração com essa trilogia, mas se foi isso mesmo, ela conseguiu. Nunca fiquei tão perturbada com uma história até começar a ler essa saga. Se Divergente fez com que eu me apaixonasse por Quatro e Beatrice, Insurgente fez com que eu quisesse entrar no livro pra socar a Tris (ô menina que gosta de fazer o namorado sofrer!!!), dar um abraço no Tobias e dizer "larga essa menina, ela não te merece". Fora isso, eu fiquei tão impressionada com a escrita eletrizante da Roth que eu não consegui parar de ler de jeito nenhum.
Outra coisa que preciso dizer: por que a maioria dos escritores parece achar que enredo bom é enredo com morte? Já to acostumada com tantos assassinatos, mas ainda to revoltada com as mortes do Will e dos pais da Tris e do Caleb no primeiro livro. Como se não bastasse, alguns personagens que eu gosto morrem nesse segundo volume. Palhaçada.
Agora vamos a lista de elogios: esse livro é apaixonante, intrigante, cheio de adrenalina, maravilhoso, perfeito, obra divina, e acaba de se tornar um dos meus preferidos. Quem ainda não começou a ler a série (e que provavelmente está bravo(a) comigo pelos spoilers, porque não acatou meu aviso), leia, pois vale muito a pena.
Ah, quase ia me esquecendo: muitos comparam a trilogia de Veronica Roth com Jogos Vorazes, mas a minha opinião é: ambas as sagas são ótimas, e não tem como dizer qual é melhor. 
Embora você se sinta com o coração apertado durante a leitura, a história que a autora bolou é única, e recomendo não só esse livro, mas também a trilogia toda à todos que estão à procura de enredos arrebatadores.

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