[Resenha] A Culpa é das Estrelas

By Unknown - segunda-feira, maio 12, 2014

Olá leiterossss! Hoje eu vim falar do tão livro mais quente do momento (bom se momento quer dizer do ano passado e deste ano). Demorei TANTO pra ler este livro porque eu sou hipocondríaca (uma pessoa que liga demais pra saúde) e quando eu leio livros que a personagem principal tem alguma doença muito séria eu me imagino no lugar da pessoa e começo a chorar (o que aconteceu comigo lendo TFIOS). Eu não conseguia ler sem passar mal então eu parei e ontem eu FINALMENTE terminei o livro e eu estou MUITO FELIZ.

Bem vindos à minha resenha de TFIOS, A Culpa é das Estrelas, de John Green, publicado pela editora Intrínseca, com 286 páginas.


Do lado esquerdo uma foto minha extremamente radiante (mesmo que não pareça) por ter terminado o livro, e à sua direita uma foto do livro super pomposo pronto pra ser fotografado e postado na minha resenha.


Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.


(Contém spoilers)
FINALMENTEEEEE! Tenho tanta coisa pra falar... Mas eu quero deixar essa resenha pequena.
Eu, como sempre digo, amo o John Green, leria até a lista do mercado dele pelo simples fato de ele ser uma pessoa maravilhosa. Eu assisto os videos dele e do irmão dele no YouTube e como pessoa, ele é incrível e extremamente culto.
Esse livro trata de uma jovem de 16 anos, Hazel, que por incrível que pareça, não é como as outras personagens de Green. Mesmo que todas as personagens dele passam por algo trágico, a Hazel ainda sim é esperançosa de sua maneira. Para muitos, ela é pessimista mas para mim a Hazel tem uma "chama" que só ela possui. 
O que me cativou foi a primeira página, o primeiro parágrafo, foi tudo pra baixo depois disso. O primeiro parágrafo explica tanta coisa do livro, explica quem é Hazel Grace e porque ela é o que ela é. Explica como uma pessoa que tem uma doença como ela se sente, explica também, que ela sabe que ela está desta forma mas ela gosta de ser assim. Explica que Hazel Grace é Hazel Grace.



"Faltando pouco tempo para eu completar meu décimo sétimo ano de vida minha mãe resolveu que eu estava deprimida, provavelmente porque quase nunca saía de casa, passava horas na cama, lia o mesmo livro várias vezes, raramente comia e dedicava grande parte do meu abundante tempo livre pensando na morte.
Eu me saturei deste parágrafo, desde ontem tenho lido ele umas 30 vezes, eu acho que não é porque ele explica quem é Hazel Grace, mas explica quem sou eu.
Hazel entra em um grupo de apoio para adolescentes depois disso e conhece o Gus, que na minha humilde opinião, é um dos meus personagens favoritos até hoje. O Gus é um cara tão otimista, tão maravilhoso, tão John Green. Ele tem sua mente feita e é tão perfeita a forma que ele vê o mundo. Tão doce.
O amor que ele e a Hazel compartilham é tão delicado, tão fofo, tão impecável, que eu ficava me imaginando no lugar da Hazel e eu percebi que um amor assim nunca será acessível pra mim. Acho que nunca existirá um amor como o de Hazel e Gus. Só o meu amor pelo Green. (HEHEHEHEHEHE)
 Eu acho que se não fosse pelo Gus, a Hazel não teria se tornado ainda mais Hazel. Ela não se sentiria tão bem quanto ela se sente, porque ele completa ela de uma forma que só eles podem explicar mas eles são FICTÍCIOS. 
O capítulo em que a Hazel descobre que o Gus morre é o mais feliz para mim, é quando Hazel se liberta e mesmo com muita dor, ela ainda assim vê que tudo se realizou e ele está melhor.

Como eu disse, eu queria manter essa resenha pequena, e se eu continuar colocando coisas aqui ela vai ficar extremamente enorme.
Não existem números o suficiente para dar uma nota para este livro pois tem uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Obviamente, se fosse para dar uma nota para este livro eu daria 100,99999999999... acho que esse infinito é maior que muitos outros.
Okay. 




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2 comentários

  1. Cara, que resenha simples e perfeita!
    Descobri esse blog por acaso e quando li essa resenha e apaixonei.
    Essa resenha exprime tudo que eu pensei quando li o livro, compartilho do mesmo sentimento pelos personagens e também amo Jhon Green.
    Obrigada por essa resenha ficou incrível!

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